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FODMAP: CONCEITO, DIETA E RECOMENDAÇÕES

Matéria em parceria com a Essential Nutrition


Alguns alimentos ricos em determinados carboidratos têm ação fermentável durante a digestão, e consequentemente, são evitados pelas pessoas que apresentam disfunções no intestino. A estratégia de driblar estes alimentos é chamada de dieta fodmap. E é sobre ela que vamos nos aprofundar neste post. Confira.



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e você acompanha os assuntos relacionados à nutrição, deve perceber que há alimentos que influenciam as condições do nosso organismo de forma mais perceptível, como incômodos intestinais e a sensação de inchaço logo após a refeição. Assim, eles ganham destaque nas discussões e recomendações sob diversos aspectos, como em situações de restrição alimentar. Que tal relembrar o glúten e a lactose? Diante de estudos e orientações nutricionais, os nutrientes foram identificados como prejudiciais para pessoas alérgicas ou com intolerância. No dia a dia, passaram a direcionar dietas e a diferenciar produtos em categorias “glúten free” e “zero lactose”, por exemplo. Neste contexto, há alimentos ricos em carboidratos fermentáveis que podem prejudicar a digestão de quem tem problemas no trato gastrointestinal, e são identificados como Fodmap. E é em resposta à intolerância a esses carboidratos que a dieta fodmap ganha espaço e atenção. O que é fodmap? Fodmap é a sigla de “Fermentable Oligosaccharides, Disaccharides, Monosaccharides and Polyols”, ou “oligossacarídeos, dissacarídeos, monossacarídeos e polióis fermentáveis”. De forma direta, consiste em um grupo de carboidratos osmóticos, de cadeia curta, de difícil digestão e rápida fermentação. Alguns exemplos:

  • Oligossacarídeos: rafinose, fruto-oligossacarídeos e galacto-oligossacarídeos;

  • Dissacarídeos: lactose, maltose e sacarose;

  • Monossacarídeos: glicose, galactose e frutose;

  • Polióis: sorbitol, manitol, xilitol, eritritol;

A ação dos fermentáveis no intestino O processo digestivo conta com a atuação de uma enzima muito importante: a amilase. Ela é responsável por quebrar os carboidratos em partes menores durante o trajeto do alimento da boca até o intestino, e assim, facilita a absorção do nutriente pelas células intestinais presentes no intestino delgado. Vale destacar que, além da nutrição, as células intestinais repassam para o corpo a energia necessária para que ele tenha um bom funcionamento. A relevância dos fodmaps para o intestino No caso dos alimentos altos em fodmaps, eles também são quebrados e digeridos pelas bactérias do intestino, e desta forma, são produzidos ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) — importantes para a saúde intestinal. Assim, por outro lado, também são importantes para manter o intestino saudável. Por este motivo, restringi-los sem orientação e por longo período sem acompanhamento pode aumentar a disbiose, que consiste no desequilíbrio das bactérias intestinais. Importante ressaltar que a fermentação, teoricamente, não deve ser dolorosa e nem causar distensão. Quando isso acontece, pode ser um sinal de que o intestino não se encontra saudável, e não ocorre devido ao alimento ingerido. Como funciona a dieta fodmap? O primeiro alerta é que a restrição de carboidratos fodmap na alimentação deve ser vista como uma estratégia. Isso significa que não é recomendado que seja seguida como um estilo de vida ou uma orientação alimentar permanente. Assim, deve ser considerada uma alternativa para reduzir sintomas a curto prazo, visto que pode apresentar problemas se for mantida por muito tempo, sem a devida necessidade e acompanhamento profissional. Outra questão importante é que para seguir a dieta fodmap, é fundamental contar com o acompanhamento de profissionais da saúde, os quais costumam solicitar testes e exames para verificar a relação dos nutrientes com a dificuldade de digestão. Na prática, a dieta consiste em evitar alimentos ricos em carboidratos fermentáveis por um determinado tempo. Para a retomada, é essencial prestar atenção como o organismo reage a cada alimento. Exemplos de alimentos ricos em fodmap

  • Maçã, melancia, pêssego, cereja, abacate.

  • Alcachofra, quiabo, alho, cebola, repolho, aspargo, feijão, ervilha.

  • Iogurte, leite, queijos frescos.

  • Amêndoa, avelã, pistache.

  • Adoçantes artificiais.

  • Xarope de milho.

  • Mel.

  • Centeio, cuscuz, farinhas, cevada, soja, trigo.

  • Espessantes e estabilizantes.

  • Sucos de fruta, cerveja, refrigerantes.

  • Prebióticos que não sejam fodmap friendly.

Receitas LOW fodmap Além de conferir a lista de alimentos que devem ser evitados na dieta fodmap, veja a seleção de receitas com baixos teores de carboidratos fermentáveis que você pode aproveitar e fazer em casa. Para aquecer: creme de abóbora



Para as crianças: gelatina vitaminada



Para relaxar: drink detox



Para refrescar: frozen de Frutas vermelhas



Para quem a dieta fodmap é recomendada?

Diante da orientação profissional, a dieta fodmap pode ser indicada para quem apresenta problemas intestinais mais comuns como dores abdominais, e também, para quem tem disfunções mais complexas. Veja as principais situações recomendadas:

  • constipação;

  • inchaços e gases intestinais;

  • diarreia;

  • síndrome do intestino irritável;

  • inflamatória intestinal;

  • leaky gut syndrome – síndrome do intestino permeável.


O que é a certificação fodmap friendly?

O FODMAP Friendly Certification Program é uma certificação global que chancela produtos e alimentos com baixo teor de carboidratos fermentáveis. Aliás, o grande diferencial da certificação é que ela garante que os alimentos certificados foram testados em laboratório e, comprovadamente, contam com um perfil de fodmap baixo. A certificação visa apoiar e facilitar o consumo de alimentos por parte de quem apresenta problemas intestinais e segue a dieta fodmap, ao identificar alimentos e ingredientes. Vale ressaltar que o selo “fodmap friendly” é a única marca comercial de certificação registrada em todo o mundo que certifica os níveis de FODMAP dos produtos. Produtos com ingredientes fodmap friendly

Ter atenção com a escolha dos alimentos é muito importante para quem precisa cuidar da saúde intestinal. Além de explorar a tabela nutricional dos produtos, aqueles que são certificados ajudam nas escolhas alimentares. Um exemplo é o Collagen GUT, um colágeno desenvolvido para melhorar a microbiota intestinal. Além da fórmula inteligente, que colabora com o bom funcionamento do intestino, ele apresenta entre os ingredientes a goma de acácia, fonte de fibra prebiótica. As fibras alimentares auxiliam no funcionamento do intestino. Ainda, sua fermentação intestinal é lenta e progressiva, auxiliando o intestino sem causar desconforto, estufamento ou flatulências. Somado a isso, não é cariogênica, nem fermentada pela microbiota bucal. As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura de ajuda por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais.



 
 
 

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