INTESTINO SAUDÁVEL, ENVELHECIMENTO MAIS SAUDÁVEL Apoie seus microrganismos no trato gastrointestinal

Matéria em parceria com a Essential Nutrition

Trilhões de micróbios – bactérias, vírus e fungos – chamam seu intestino de lar. Mais do que ajudá-lo a digerir os alimentos, eles combatem patógenos, produzem a vitamina K e outros produtos químicos importantes, influenciam a forma como os medicamentos funcionam, além de interagir com seu sistema imune, saúde do coração e fatores de risco de câncer. Entre tantas ações, essas comunidades intestinais também podem desempenhar um papel no envelhecimento saudável e na longevidade. Os genes de todos eles são chamados coletivamente de microbioma intestinal.

Encorajando descobertas

Em um estudo publicado online em 18 de fevereiro de 2021, no Nature Metabolism, os cientistas observaram que adultos mais velhos cuja diversidade de microrganismos intestinais mudou mais ao longo do tempo viveram mais do que aquelas pessoas com menos alterações em seu microbioma intestinal.

O estudo não provou que um microbioma eclético fez com que as pessoas vivessem mais. No entanto, esse microbioma foi associado a níveis mais baixos de colesterol, velocidades de caminhada mais rápidas e níveis mais altos de substâncias químicas benéficas no sangue – todos fatores que prolongam a vida útil.

Como você torna seu microbioma intestinal mais diversificado para obter benefícios para a saúde?

Principalmente se resume a fatores de estilo de vida. De fato, uma das razões pelas quais um estilo de vida saudável pode proteger sua saúde é o seu impacto justo sobre o seu microbioma.

Tenha uma dieta saudável

Se alimentar bem é uma das melhores maneiras. Seus microrganismos intestinais também gostam de “comer”, e seus alimentos favoritos são os mais saudáveis para nós: frutas, vegetais (especialmente folhas verdes escuras), legumes (feijão, ervilha) e grãos integrais (quinoa, trigo integral, arroz integral).

“Esses alimentos contêm fibras. Nossos corpos não decompõem fibras, passando intactas para o intestino, onde os microrganismos que habitam lá se alimentam delas. Isso lhes dá um bom ambiente para crescer”, explica April Pawluk, gerente de programa estratégico do Harvard Chan Microbiome in Public Health Center.

Mas quando sua dieta contém muitos alimentos processados, gordurosos e açucarados, fica mais difícil para o microbioma intestinal prosperar. “Na ausência de nutrientes promotores da diversidade, como as fibras, os genes do nosso microbioma intestinal podem produzir substâncias químicas que podem aumentar nosso risco de desenvolver diferentes doenças”, alerta Pawluk.

Exercício

O exercício parece promover a diversidade do microbioma intestinal, mas a maneira como funciona é uma questão ainda sob investigação. Várias maneiras são plausíveis. “Pode ser que o exercício altere a velocidade com que o material se move pelos intestinos. Ou talvez o exercício reduza a inflamação no intestino. Ou o exercício pode alterar nosso apetite e alterar a maneira como nosso corpo processa os alimentos que ingerimos. Tudo isso pode afetar o ambiente do microbioma”, explica Pawluk.

Adote um cão

Os cães estão sempre rastreando coisas – como o solo, a grama e os insetos – expondo suas famílias humanas a mais microrganismos. Isso pode ajudar a neutralizar o efeito de um mundo moderno no microbioma.

“Ao longo do século passado, houve uma diminuição na diversidade do microbioma humano, possivelmente por causa do saneamento e da medicina moderna”, diz Pawluk. “Estudos que observam crianças pequenas crescendo em uma casa com um animal de estimação mostram que seu microbioma se torna mais diversificado e elas têm menos risco de alergias. Não sabemos se isso ajuda os adultos mais velhos, mas não faria mal.”

Não fume

Os cigarros contêm muitos produtos químicos e toxinas prejudiciais ao corpo, incluindo o intestino e seus residentes. “Fumar pode matar alguns microrganismos e diminuir a sua diversidade. O tabagismo também aumenta o estresse físico, refletindo nos microrganismos, e quando eles estão sob estresse, mudam sua função. Ao se sentirem em uma situação ruim, em alguns casos, atacam uns aos outros – ou a nós. Isso pode causar desequilíbrio no microbioma intestinal”, afirma Pawluk.

Considere probióticos

Uma última sugestão que pode afetar o microbioma intestinal é ingerir colônias de bactérias “boas”, conhecidas como probióticos, que vêm em pílulas, pós ou que ocorrem naturalmente em alimentos fermentados (como iogurte, kefir e chucrute). “A intenção é aumentar a quantidade de bactérias benéficas no intestino”, diz Pawluk. “Se você tomou antibióticos recentemente, que matam bactérias nocivas e benéficas, os probióticos podem ajudar a restabelecer um microbioma diversificado.

Entretanto, se você já tem um microbioma intestinal diversificado, adicionar mais de uma espécie provavelmente não promoverá nenhuma mudança significativa.”

Pawluk diz que não há evidências de que os probióticos sejam prejudiciais, especialmente quando vêm de alimentos. E há muitas razões pelas quais você pode querer alimentos ricos em probióticos saudáveis – como o iogurte, rico em cálcio –, ou tentar qualquer um dos hábitos de vida que apresentamos aqui. Todos eles beneficiam a saúde de várias maneiras. Copyright 2021 pela Harvard University. Para termos de uso, consulte https://www.health.harvard.edu/terms-of-use. Copyright 2021 pela Harvard University. Para mais informações veja https://www.health.harvard.edu/terms-of-use Essentia Group é o único responsável pela precisão e adequação desta tradução.

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